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quinta-feira, dezembro 18, 2008

Costa quer empatar mobilidade na Baixa

Costa quer proibir o trânsito de carros particulares na baixa. Excelente: é uma boa maneira de não irmos mais a Lisboa.

Enquanto o Empata Fernandes promove corridas de Fórmula 1 na Avenida da Liberdade e transforma a Praça das Flores num Stand rasca de automóveis (cheira-lhe a caroço!) Costa e o vereador Salgado querem a Baixa, não como um segundo estaleiro de contentores, mas como um trágico cenário de filme do pós-guerra. Desoladora como o triste mandato que têm cumprido.

Esta política cega, e tonta, de que os carros não devem circular no centro, é que tem feito com que as pessoas cada vez vão menos à cidade e cada vez frequentem mais os centros comerciais, onde se pode estacionar à vontade com calma e segurança. Não tenham dúvidas: ninguém vai a um sítio sem estacionamento, sem conforto, sem segurança.

Ora, o que a Baixa de Lisboa precisa é de atraír pessoas, tornar o comércio atractivo, incentivar o investimento, remodelar os espaços decadeentes para novas habitações, correr com os marginais (que só tem efeitos eficazes com crescimento). Costa tem uma Baixa moribunda, onde ninguém quer viver, nem ir, onde só de dia está animada graças ao sector terciário e à zona de passagem, com um núcleo doente que faz Costa? Limitar o acesso automóvel. Naõ se percebe se é para a cidade morrer mais rápido ou se é para tornar aquilo num cemitério urbano.

São estas e outras medidas esquerdalhas que matam as cidades: prejudicam a mobilidade, o comércio e tiram o sentido prático no quotidiano. Para estas aventesmas bom é andar de bicicleta ou á pata como no tempo da Albânia comunista. Isto é demagogia ? Talvez. E o que são estas medidas ?
Querem que os cidadãos andem de transportes colectivos ? Isso é para quem tem tempo e não trabalha ou para quem tem pachorra. E já agora: estacionam os carros onde? No bolso?
Na verdade assim Lisboa não vai longe. É que Lisboa não é Londres e os problemas que têm cidades como Roma no centro nada têm a ver com a situação de Lisboa. Numas há trânsito a mais, em Lisboa há trânsito a menos, mas que agora ainda vai passar a ser menos.
Pior era difícil.
VOLTA SANTANA ESTÁS PERDOADO!

11 comentários:

  1. Só me ocorre dizer isto !!

    Estes gajos tratam a cidade como se fosse o quintal privado deles.
    Aqui há dedo do Empata Fernandes, olá se há!

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  2. O que tira a vida às cidades são as latas de sardinhas em que as pessoas andam permanentemente, especialmente no centro. Quanto a mim, o transito nem devia ser permitido no Rossio e na Praça da Figueira.
    Não quero mais carros. Já agora, visto que o blogger é ignorante, eu convido-o a visitar outras cidades onde os carros já dificilmente percorrem grande parte do centro, estou a lembrar-me por ex. de Londres.
    Vamos lá a andar a pé, de bicicleta ou de transportes públicos, que embora tendo má fama, a realidade é que têm tido enormes melhorias.
    Todos temos a ganhar.

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  3. Caro Luís Carvalho,

    E porque não escolher como próximo destino de férias, por exemplo, a Índia, ou a China, e respirar os níveis perfeitamente aceitáveis de CO2.
    Desta forma poderá fazer uma viagem ao Futuro de Lisboa, se por algum motivo tivermos o azar de ter políticos com as suas crenças.

    Cumprimentos, AC, Coimbra

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  4. Bom mais aventesma é vossa excelencia que passa mais de 2 horas diarias enfiado num monte de sucata com tecnologia ultrapassada ha mais de 80 anos, e se sua excelência aventesma sai-se mais de dentro da sua sucata ía ver que a baixa não precisa de carros para ser animada, até porque as ruas mais animadas são precisamente as que não tem transito.

    P.S. Vai masé trabalhar e deixa de criar lixo electrónico e fazer outros criar.

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  5. Percebo que queira (como eu, que saudades!) uma Baixa viva, não percebo que para isso seja preciso enche-la de carros. Concordo que se "limpe" a Baixa de marginalidade e se revitalize o comércio. Não concordo que isso só acontecerá com mais carros a transitar. Até finais da década de 80, principios da de 90 era essencialmente na Baixa que os lisboetas faziam compras, mas não me lembro que para isso lá chegassem de carro.

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  6. Quer conforto e segurança??
    Largue o carro. Eles é que estragam as vias e causam os acidentes!
    eta ignorância...

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  7. Nao concordo com a posição que defende, embora acredito que queira o melhor para a cidade, tal como o presidente Costa e o vereador Salgado.

    Tudo o que diz que a Baixa precisa, é verdade, já a maneira como o devemos fazer acredito mais no que defende o vereador Salgado. Penso que se se virmos o carro como uma necessidade em que tudo é pensado em volta do carro, e de onde estacionamos, e onde conseguimos por mais carros a andar, teremos sempre cidades desagradáveis de viver, porque são cidades pensadas para carros e não para pessoas.

    Quando aos centros comerciais, está mais que provado que funcionam e que tem altos rendimentos, mas se pensarmos um pouco será que conseguiriamos viver sem ruas e passeios e montras para olhar?

    Há que repensar o modo como a cidade cresceu, ou melhor, como o seu centro esta a morrer. E introduzir-lhe politicas que atraiam habitação, comércio e escritórios, para que esta seja um zona com vida durante o dia e a noite.

    É bom discutirmos a cidade.

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  8. A Baixa está moribunda e aos domingos com o transito cortado está completamente morta. Acho graça quando passeio de bicicleta em Monsanto ver o nosso alcaide a sair da residencia oficial de cabelo ainda molhado pelas 11 da manhã em direcção à Baixa no seu carrinho oficial. Desculpem a linguagem mas o termo correcto é " cambada de filhos da puta"

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  9. Vou tentar não encher a sua caixa de comentários de palavras insultuosas.

    A sua posta promana ignorância caro Luiz. Confunde política com decisões técnicas. As decisões sobre mobilidade não são de esquerda ou de direita e tampouco não usar o carro no centro de Lisboa nos remete para a Albânia; é esse o seu grande equívoco: julgar que a acessibilidade automóvel está ligada ao desenvolvimento. Isso não explica como é que nos restantes centros históricos europeus a mesma acessibilidade albanesa afasta o carro e o comércio e vitalidade foram sobejamente reestabelecidos.

    E para sua informação, as políticas anunciadas por Costa são inéditas. Todo o historial dos anteriores autarcas pautou-se precisamente por mais acessos rodoviários e mais obras públicas que sublinhavam a importância do automóvel; a desertificação da Baixa continuou, estranhamente.

    Por favor não escreva mais disparates. Apanhe o metro e vá comer umas castanhas à Baixa.

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  10. Vivi "dentro" de Lisboa durante cinco anos e quase nunca senti a necessidade de me deslocar de carro próprio, apesar de ter viatura de serviço e de pouco a ter usado, tendo andado muitos quilómetros a pé (o problema é diferente para quem tem que se deslocar "para dentro e para fora" de Lisboa...), porque o metro leva-nos a todo o lado, sendo apenas mais chato usar o metro nas horas de ponta.

    Pensar que a "vida" da cidade tem a ver com mais carros dentro de Lisboa é mesmo de quem tem que dizer qualquer coisa, a propósito de tudo e de nada.

    E achar que António Costa não fez nada por Lisboa, pior ainda, é de quem não tem mais nada para dizer, a não ser estar sempre do contra, ás vezes, até contra si próprio (basta um exercício de análise de alguns posts antigos e chegamos a esta última conclusão...).

    Esperemos que os cidadãos de Lisboa percebam que António Costa tem um mérito, pelos menos, que é o de andar a pagar as dívidas dos presidentes de câmara anteriores, a ter que ser "contabilística" mesmo que o não queira.

    Nos últimos posts, o nosso amigo Luís de Carvalho só tem "farejado" (a expressão é do Luís de Carvalho, a qual eu considerei insultuosa a propósito de um outro post...) disparates.

    Tanto dispatates, que anda a precisar de reparar "lancha-chamas".

    JJ

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  11. E motas??? Ninguém sabe que existem???? Resolvem muitos problemas. Se não sabem disso, informem-se, agora cortar o transito na cidade é no minimo, estúpido.

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