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quinta-feira, janeiro 17, 2008

As vítimas úteis

É fácil apontar irregularidades, acusações a quem detém o poder. Veja-se o que aconteceu com Fontão de Carvalho e Carmona Rodrigues: são acusados de decisões aceites e votadas em assembleia geral de câmara por todos os partidos. Inacreditável. E os partidos estão todos caladinhos. E não são acusados. É a porca da política.

PS: Há um estranho cheiro no ar de Lisboa. Só hoje é que repararam ? Chamem a ASAE!

7 comentários:

  1. Cheira a Francisco George ( o Ayathola com cara de ET barbudo ).
    O ASAE da SAUDE, como já lhe chamam, esta a atacar Lisboa com desinfectantes. Deve ser por causa do cheiro a "casas de pasto" e restaurantes com menos de 100 metros.

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  2. «Chamem a ASAE!»
    Não percebo o Luís!
    Mas, então, a ASAE sempre lhe cheirou mal e agora está clamaque chamem por ela.
    Você, decida-de, porque, por vezez, dá a ideia de que não sabe bem o que quer!?

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  3. Já quanto ao essencial do post, e falando a sério, concordo consigo.
    Mas apenas no plano ético, porque quem assinou é que "prevaricou", usando o conceito do crime de que são acusados.
    Note que não se fala de corrupção mas de "prevaricação".
    Por isso, Gabriela Seabra não foi acusada, porque não assinou nada.
    É, numa linguagem jurídica muito simples, aquilo a que se chama de responsabilidade objectiva.

    E, naquele contexto, é bem feito, porque muitos senhores presidentes, vereadores e "comissários políticos" em funções e cargos de decisão, quantas vezes, usam de arrogância e se estão borrifando nos seus assessores jurídicos, optando por decisões à moda dos engenheiros (ou dos arquitectos) e com finalidades que visam, antes de mais, ganhos políticos.
    Depois, a coisa corre mal e quem se fod* (isso mesmo) é quem assinou.

    Sinceramente, acredito na inocência (subjectiva) dos acusados, achando que mais não se trata do que de decisões que foram tomadas sem qualquer proveito particular e para resolver problemas que outros (adivinhem quem, que não é difícil...!?) antes embrulharam.
    Agora, não é por isso que não devem deixar de ser responsabilizados criminalmente. E muito bem.

    Quanto à surdez (barulhenta) dos partidos... bom, apetecia-me mandá-los para o caralh* (isso mesmo), mas seria má educação.

    Já agora, uma pequena nota.
    Há muitos anos, tive um chefe que dizia que eu era um “complicado”, porque eu complicava mesmo.
    E a quem cheguei a pedir o uso do chamado “dever de respeitosa representação”, o que obrigou, no contexto do direito administrativo, à fundamentação da ordem dada.
    Na altura, não gostou, mas, mais tarde, nunca prescindia da minha opinião e foi uma “cunha” para (quase) toda a vida.

    Peço desculpa aos juristas que por aqui possam passar de alguma imprecisão na linguagem jurídica, porque não sou licenciado em Direito, mas sei o suficiente para chamar de ignorantes a muitos que o são, desculpando-me da falta de modéstia, coisa que nem sempre é defeito.

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  4. este js ou é chinoca ou é crâneo mesmo...

    é dos tais que os cientistas da genética dizem vir a dominar o Mundo nos próximos 10 anos?

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  5. O JS é uma espécie de Pacheco Pereira dos pobres. :)
    Por este andar chega a Ministro.

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  6. Meu caro anónimo,
    Nem sou "chinoca" nem tão pouco "crâneo", muito menos estou destinado a "mudar o mundo..."
    Mas diria que o meu amigo pode ser uma variante próxima de néscio com o seu comentário... sem desmerecer uns simpáticos bichos que têm orelhas compridas, por azar em vias de extinção.

    E como eu não duro sempre, porventura “nos próximos dez anos” já não estarei por cá, aprenda a escrever, porque “crâneo” não existe, mas sim crânio.

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  7. «O JS é uma espécie de Pacheco Pereira dos pobres. :)
    Por este andar chega a Ministro.»

    Outro...!
    Este, porventura, já não será "variante próxima de néscio».
    Pois, daqui, até lhe descortino as orelhas bem arrebitadas.

    Que as abane...
    Para espantar o mau-cheiro que anda por aí, segundo dizem as notícias.

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