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segunda-feira, dezembro 11, 2006

Bexiga tem medo

Ricardo Bexiga acredita que há em Portugal uma situação de grave promiscuidade entre o desporto e a política. O ex-vereador socialista da Câmara de Gondomar foi ouvido esta segunda-feira no DIAP, no âmbito da agressão que sofreu no ano passado. O socialista juntou ao processo uma cópia do livro de Carolina Salgado. E diz que ainda teme pela sua segurança.


Ricardo Bexiga foi agredido, no ano passado, por dois indivíduos encapuzados quando saía do seu escritório.

Hoje, à saída do DIAP, Bexiga, não revelou pormenores sobre a audição, alegando segredo de justiça. Mas é sabido que o ex-vereador juntou ao processo as declarações da ex-companheira de Pinto da Costa, Carolina Salgado, dadas ao jornal Sol.

o ex-vereador juntou também ao processo um exemplar do livro "Eu, Carolina", da antiga companheira do líder dos "dragões", que revela detalhes sobre a ocorrência de que Bexiga foi alvo.

A agressão

No livro, a autora revela que a agressão sofrida por Bexiga, em 25 de Janeiro de 2005, foi levada a cabo a mando do presidente do FC Porto e pela qual ela (Carolina) teria pago aos agressores.

O ex-verador da Câmara de Gondomar revelou que já sabia deste pormenor. Diz que lhe foi contado pela própria Carolina Salgado.

"Grave promiscuidade" entre desporto e futebol

O ex-vereador socialista afirmou hoje que a agressão que sofreu em 2005 demonstra as "dificuldades" que sentem os que fazem intervenção cívica e evidencia a "grave promiscuidade" entre desporto e política.

Segundo o actual deputado do PS, o que vem escrito no livro da ex-companheira de Pinto da Costa "demonstra que o processo Apito Dourado não tem só a ver com corrupção desportiva".

"Tem a ver também com a promiscuidade, extremamente grave, entre a política e o desporto", frisou Ricardo Bexiga, antes de entrar nas instalações do DIAP.

Apelo à segurança

Ricardo Bexiga afirmou que ainda hoje teme pela sua segurança.

Nesse sentido deixou um apelo ao ministro da Justiça, Alberto Costa, e ao procurador-geral da República, Pinto Monteiro, para "darem todas as condições para que os órgãos de investigação criminal funcionem em Portugal e possam esclarecer os factos gravíssimos" relatados no livro de Carolina Salgado.

"Vou acreditar no funcionamento da justiça. Sou advogado", disse Bexiga.

SIC online

2 comentários:

  1. este blog é que começa a meter medo! Fuge, fuge

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  2. Sabe, pode deixar de aparecer por cá, sempre era um favor que fazia a quem o visita...

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