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terça-feira, outubro 10, 2006

Lisboa, a cidade que Carmona destrói

Hoje fui a Lisboa. tornei-me num suburbano desde que o Expresso passou para Paço d´Arcos, Laveiras mais exactamente. Antes, tinha-me mudado para o Estoril, numa aldeia chamada Livramento.
Eu era um lisboeta que vivia num bairro antigo. Fartei-me de viver num bairro muito popular mas que tinha um bar que me infernizava as noites, taxistas aos berros às tantas da madrugada a pôrem gasóleo nos fogareiros, o galo da vizinha a acordar-me às sete.
Não tinha lugar para estacionar. Era bom para lá viver aos 30 mas aos 40 começa-se a não ter pachorra.
Na linha tenho melhor qualidade de vida, e pago menos, muito menos.

Hoje paguei um balúrdio para estacionar, mais à frente arrisquei-me a ser bloqueado por um daqueles maçaricosda EMEL. As ruas estão esburacadas e porcas. Não é uma capital europeia é uma cidade lugúbre de um antigo país de Leste.
Mas apesar desta falta de qualidade a câmara de Carmona insiste em cobrar caro a quem quer e precisa de ir a Lisboa.
Faz muito bem. Por mim tenciono lá ir o menos possível e acho que toda a gente o devia fazer. Deixem a cidade para museu, sem carros, sem estacionamento, transformem a Avenida da Liberdade num mausoléu e a Zézinha que organize muitas missas campais no alto do Parque.

A direita pôs esta câmara no poleiro. Agora aguentem e não chorem.

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